No longa acompanhamos Ma Seok-do enfrentar dois inimigos diferentes. A princípio, ele se junta a um novo esquadrão para investigar o que seria apenas um caso de assassinato. Porém, logo descobre que este caso envolve a apreensão de uma droga sintética. Enquanto isso, a mente por trás do tráfico dessa nova droga — Joo Sung-chul — não para de procurar problemas, fazendo com que os distribuidores de drogas e Ricky, primeiro vilão da franquia, vão à Coreia para resolver as situações que Joo Sung-chul causa.
Costumo dizer que uma saga não deve jamais mexer em diretores para continuações, senão acaba ocorrendo de virar uma bagunça, muita coisa acaba sendo jogada fora e tudo mais, e aqui felizmente (ou infelizmente para alguns) foi mantido o diretor do longa anterior, Lee Sang-yong, que nem se preocupou em fazer uma introdução novamente, já botando o protagonista para trabalhar, criando toda a densidade dos conflitos, e brigando bastante para chamar atenção, e principalmente tendo muito sangue para todos os lados, ou seja, o filme conseguiu fluir bem e agradar dentro da proposta completa. Claro que por ser um longa dinâmico, talvez valesse ter desenvolvido melhor os demais personagens, pois os vilões praticamente surgem do nada e ficam marcados em cena, mas isso é o costume da franquia, então não seria o diretor a querer mudar o jogo.
Quanto das atuações, Don Lee já virou Ma Seok-do, de forma que esse seu estilo brucutu funciona bem demais e não seria difícil imaginarmos ele aparecendo num futuro "Mercenários", afinal sua força descomunal funciona bem na tela, sendo com um só soco ou tapa põe muitos para dormir, e ainda traz um certo gracejo na tela com seu carisma, então domina o filme para ele ao ponto que praticamente esquecemos de olhar para qualquer outro personagem na tela. Quanto dos vilões, Lee Jun-hyuk trabalhou o famoso policial corrupto que quer mais do que o normal e não pensa duas vezes em lutar para conseguir isso, entregando boas facetas expressivas e um bom domínio ao lutar na tela, já Munetaka Aoki volta com seu Ricky que apareceu no primeiro filme, e um domínio da espada como poucos, lutando bastante e se desenvolvendo pouco, mas como era essa a proposta do longa, fez bem o que precisava fazer. Já os demais cada um da sua maneira tentou aparecer um pouco, mas sem grandes chamarizes, tendo o pessoal do lado do protagonista exagerando um pouco demais na comicidade, e do lado dos antagonistas lutando para evitar ser morto, e falando quase nada.
Visualmente a trama passeou por muitos ambientes, desde o cais do porto aonde escondiam drogas junto dos peixes e caranguejos, passando por boates frequentadas apenas pela alta sociedade, vários escritórios espalhados, e algumas cenas tanto na delegacia do protagonista quanto na delegacia do antagonista, mostrando bem a diferença de investimento de cada lugar, além disso muito sangue falso para os diversos cortes feitos com as facas e espadas, para claro agradar os fãs mais violentos.
Enfim, é um estilo de filme que quem gosta acaba vibrando com cada ato na tela, mas assim como falei no texto do segundo filme, as histórias são um pouco falsas demais, não convencendo tanto na argumentação, porém volto no que acabei de falar, que quem gosta desse estilo não está nem aí para as histórias, então o resultado acaba funcionando na tela, valendo a recomendação para os amigos da pancadaria. E é isso pessoal, fico por aqui hoje agradecendo o pessoal da Sinny Assessoria que sempre consegue boas cabines, e também o pessoal da SATO Company que cada dia consegue mais longas orientais bons para representar em nosso país, e volto em breve com mais textos, então abraços e até lá.
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