O longa nos conta que a estrela pop Skye Riley vive a vida dos sonhos, repleta de fama, dinheiro e admiração. Prestes a embarcar em uma turnê mundial, a estrela presencia a morte de um colega do ensino médio, Lewis Fregoli. A partir daí, começa a ser perseguida por um sorriso sombrio. Ela o vê em seus fãs, em seus parceiros de trabalho e em desconhecidos na rua. Na trama vemos as tentativas de Riley de exterminar esse mal que a aterroriza e retomar o controle de sua vida, porém a pressão da fama e o horror dessas experiências inexplicáveis obrigam Skye a confrontar seu passado antes que seja tarde demais.
Se a estreia do diretor Parker Finn já havia sido boa em 2022 com o original, agora com um orçamento bem mais recheado acabou conseguindo ir bem mais além nas desenvolturas de tela, nas sacadas de sustos e principalmente, na violência cênica, pois se no primeiro as mortes já eram bem fortes, aqui ele amplificou para um nível que chega a dar vontade de tampar os olhos em vários momentos fortes, ou seja, tudo acaba sendo bem amplo e cheio de dinâmicas marcantes que não precisaram tanto das explicações e simbologias do original, deixando que a obra fluísse de uma maneira mais fácil, e assim sendo o diretor e roteirista certamente mostrou sua opinião da confusão mental que o sorriso mortal causa, e talvez que rumos ele pode ainda brincar, afinal teve presença cênica e mostrou do que ele gosta realmente de entregar, que são os sustos e o impacto violento.
Quanto das atuações, o filme é de Naomi Scott com sua Skye, de tal forma que a atriz trouxe presença cênica, bons trejeitos de desespero e de imposição, dançou, cantou, gritou, explodiu e fez de tudo um pouco para que sua personagem dominasse cada ato de uma maneira tão grandiosa que acredito que jamais vimos em outra atriz no estilo terror, ou seja, se o diretor for esperto vai usar ela na continuação de alguma forma, mesmo o final não dando margem para isso, mas que a atriz deu show, literalmente ela deu! Ainda tivemos alguns atos bem desesperados e fortes de Lukas Gage com seu Lewis, e uma mãe/empresária tão rígida que Rosemarie Dewitt entregou que certamente a jovem protagonista nem precisava de inimigos, e falando em inimigos tivemos também bons atos com a melhor amiga dela vivida por Dylan Gelula, e um pouco uso de Peter Jacobson com seu Morris, pois talvez ele pudesse ter sido melhor trabalhado para explicar mais do que seria o vírus/entidade.
Visualmente tivemos bons shows na tela, apresentações marcantes, ensaios, e um apartamento escuro demais para o meu gosto, que mesmo sendo riquíssimo e cheio de água chique para a jovem beber, o sorriso lhe perseguiu com muitos rostos, pessoas, fãs e tudo mais, ainda nos foi entregue um evento de caridade trágico e muitos outros ambientes menores que funcionaram bem com o sorriso forçado na cara de todos. E claro o destaque ficou para a equipe de maquiagem/próteses que usaram muito sangue, cortes, pedaços e tudo mais na tela para impactar bastante.
Enfim, como a trama tem uma base musical, já que a protagonista é uma cantora pop, e que felizmente colocaram uma atriz que é cantora também, o longa contou com muitas boas canções, mas sem virar um filme musical, e assim sendo quem for fã de um bom terror cheio de sustos pode se preparar para pular muito na poltrona e conferir na telona, pois vale a pena. E é isso meus amigos, fico por aqui hoje, mas volto em breve com mais textos, então abraços e até logo mais.
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