A animação nos conta que Vini é um ratinho poeta muito carismático, mas ao mesmo tempo bastante envergonhado. Seu melhor amigo, Tom, também um roedor talentoso, toca violão como ninguém. Quando a grande inundação é anunciada, os dois precisam entrar na Arca de Noé sem que sejam percebidos, já que apenas um macho e uma fêmea de cada espécie são permitidos. Com muita alegria, música e cantoria, Vini e Tom embarcam nessa aventura arriscada, mas bem acompanhados. Ao longo da jornada, eles encontram outros animais que também buscam abrigo e formam novas amizades, enfrentando desafios juntos. Com a ajuda de seus talentos artísticos, Vini e Tom não apenas tentam garantir seu lugar na arca, mas também inspiram todos ao redor a manter a esperança e a criatividade em tempos difíceis.
Diria que o diretor e roteirista Sérgio Machado soube pegar bem os poemas e canções de Vinicius de Moraes, que juntamente da adaptação desenvolvida pelas atrizes e agora roteiristas Heloisa Périssé e Ingrid Guimarães transportaram para bons personagens num ambiente conflitivo aonde juntaram animais de todos os tipos e cadeias alimentares, aonde os alimentos estão acabando e precisam todos sobreviver até encontrar terra, e enquanto isso não ocorre vemos um concurso musical para decidir quem será o líder da arca, aonde os ratinhos protagonistas compuseram boas canções para todos os bichos. Ou seja, é uma história simples, mas que foi bem desenhada, e que com canções que nos remetem a infância, acaba sendo bem desenvolvido na tela e agrada a todos, mostrando o potencial brasileiro na telona.
Nem vou tentar falar de todos os personagens e dublagens senão ficarei aqui por pelo menos um ano, afinal é um elenco tão grandioso que vou apenas citar a maioria aqui com seus papéis, valendo claro destacar os protagonistas Rodrigo Santoro com seu Vini bem descolado e com uma boa musicalidade poética, e o divertido Marcelo Adnet com um Tom carismático e cheio de traquejos; além de uma Alice Braga bem dinâmica com sua Nina. Ainda tivemos Lázaro Ramos dando voz para o imponente leão Baruk e Gregorio Duvivier dando voz para o divertido inseto Alfonso. E aqui deixo apenas a citação dos demais com seus papéis bem feitos: Julio Andrade (Noé), Bruno Gagliasso (Andorinha Kilgore), Giovanna Ewbank (Serpente fêmea e AMY), Eduardo Sterblitch (Gorila e Pinguim), Ingrid Guimarães (Pomba Sônia), Heloisa Périssé (Furona), Marcelo Serrado (Elefante), Débora Nascimento (Baleia), Monica Iozzi (Hiena Fêmea, Galinha d´Angola), Babu Santana (Hiena), Seu Jorge (Deus), Chico César (Bode), Russo Passapusso (cantando O Pato), Larissa Luz (cantando A Galinha D’Angola), Rihana (Menininha), Edvana Carvalho (Ruth), Laila Garin (Onça e Baby), Louise D’Tuani (Leoa)
Guilherme Rodio (Bob, Bukovsky e Rinoceronte), Leandro Firmino (Zé Urso), Daniel Furlan (Pica Pau e Furão), Luis Miranda (Serpente macho, Sheyla, Corsa, Texugo), Adriana Calcanhotto (cantando A Corujinha), Céu (BaianaSystem).
Visualmente a trama foi bem desenhada, tendo bons detalhes e texturas na tela, com uma arca rústica e quase se desfazendo por inteira, e personagens que não procuraram fazer um desenho mais certinho, mas que puderam dar liberdade poética bem encaixada para funcionar e marcar na tela.
Enfim, é uma animação gostosa de conferir, que agrada pela simplicidade, e que junto de boas canções consegue segurar bem o público desde os mais pequenos até os adultos que lembrarão de suas infâncias pelas canções de antigamente escolhidas a dedo. Claro que não é nenhuma animação que impacta pela essência da história, mas que funciona e agrada com o que entrega na tela. Sendo assim, fica a indicação para conferir e levar a criançada para ver uma animação com uma história musicalmente nacional, e eu fico por aqui agora, já que hoje ainda tenho muitas outras sessões, então abraços e até mais tarde.
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