A sinopse nos conta que anos após testemunhar a morte do herói Maximus (Russell Crowe) pelas mãos de seu tio (Joaquin Phoenix), Lucius (Paul Mescal) enfrenta um novo desafio: forçado a entrar no Coliseu, ele deve lutar pela sobrevivência e pela honra de Roma. Depois de ter sua casa tomada pelos imperadores tirânicos que governam Roma com punho de ferro, Lucius precisa reencontrar a força e a coragem que o inspiraram na juventude. Admirador da jornada de Maximus, Lucius busca seguir seus passos para restaurar a glória perdida de Roma. Sendo uma sequência direta do aclamado filme de 2000, agora, Lucius luta não apenas pela sua vida, mas pelo futuro do império. Com o coração cheio de raiva e o destino de Roma em jogo, ele revisita seu passado em busca da força necessária para devolver ao povo a honra que um dia foi perdida.
Sei que a minha opinião crítica não vai bater com a de muitos amigos, afinal como já pontuei outras vezes, sou bem mais afim de uma grandiosa produção incrivelmente cativante do que apenas uma trama com diálogos e roteiros bem encaixados, então o que posso dizer do trabalho do diretor Ridley Scott é que ele me satisfez bem tanto no quesito épico monumental de produção, quanto com uma História bem entregue e possível de ter ocorrido na Roma antiga, aonde os embates eram bem resolvidos em batalhas, mas também rolavam muitas arquitetacoes nos bastidores políticos, e usando de uma forma marcante o roteiro de David Scarpa, o diretor deu voz aos seus personagens, conectou o original, e ainda deu perspectivas para uma possível continuação, não errando a mão como vem fazendo em seus últimos longas. Ou seja, é o famoso longa que mesmo que você não chegue no clima para ver, acaba se envolvendo e torcendo para que tudo ocorra e não acabe, pois queremos mais, e ocorrerá!
Quanto das atuações, sabia que o ator Paul Mescal era bom com tramas mais densas e mais fechadas, mas ainda não tinha ideia como se sairia com um personagem imponente tanto de personalidade quanto de ação, e o que ele fez com seu Lucius foi algo para que seu nome fique marcado da mesma forma que Crowe fez com Maximus, sabendo aonde se impor da melhor maneira para a câmera, pegando conexões e envolvimentos com todos os personagens ao seu redor, e principalmente não deixando que outros personagens passassem por cima de seu protagonismo, ou seja, foi o famoso herói que entrega o que precisa e agrada. Fazia tempo que em longas de ação não víamos um coadjuvante imponente ao ponto de ter muitas cenas próprias e as desenvolver com o primor necessário, e aqui Denzel Washington se colocou com um porte e com uma astúcia tão bem entregue que não é difícil aparecer nas listas de premiações, e como um tremendo ator que é, ele foi ousado de estilo e de personalidade ao ponto de vibrarmos com sua cena final. Outro que foi muito bem, mesmo não tendo tantas cenas para se impor foi Pedro Pascal com seu Marcus Acacius, de modo que trabalhou um general imponente e amado pelos cidadãos, mostrando um carisma suficiente para isso, mas nos momentos de maiores diálogos acabou ficando simples demais. Agora quem foi muito bem no quesito loucura foram Joseph Quinn com seu Imperador Geta e Fred Hechinger com seu Imperador Caracalla, de modo que soaram insanos, assustadores e cheios de personalidade em um ponto tão fora de si que lembrou bem muitos imperadores romanos reais. Ainda tivemos Connie Nielsen bem colocadas com sua Lucilla, mas sem ir muito além da conexão dos personagens dos dois longas, e uma última citação para Tim McInnernycom seu Thraex bem solto na tela; agora quem caiu muito bem na entrega foi Alexander Karim com seu Ravi presente e bem simbólico na trama como alguém livre que optou em ficar em Roma.
Visualmente a produção é gigantesca, com ambientes imponentes, um Coliseu lotado de figurantes, batalhas com macacos, rinoceronte, e até transformando a arena em um lago repleto de tubarões, aonde os pequenos cortes viravam um mar de sangue sendo devorados, ainda tivemos grandes atos dentro dos palacios, com festas regadas a ópio, comidas e muito vinho, um Senato liderado por um macaco e um louco, e ainda começando de cara por uma batalha de dominação recheada de bombas, flechas e tudo mais, ou seja, o pacote épico feito com muito sucesso, que ainda é fechado com vários cavaleiros prontos para uma sucessão marcante e bem liderada.
Um ponto que ficou bacana, mas senti a falta do estilo original forte foi a trilha sonora, que não teve tanta imposição como no longa antigo, mas isso não fez o longa perder o brilho, então o resultado ainda funcionou na tela, principalmente nos atos de fechamento.
Enfim, volto a dizer que essa está sendo uma opinião sincera de quem ama produções gigantescas que funcionem bem na tela junto da história, pois conhecendo muitos críticos que só analisam a história e os diálogos, acabarão reclamando de muita coisa e nem entrarão no clima que o filme pede, e sendo assim a recomendação que dou é para irem dispostos a uma entrega de presença imponente, que certamente irá sair bem feliz com tudo o que verá na telona, e claro a dica máxima é de conferir na maior tela possível da sua cidade, pois as batalhas merecem serem vistas dessa forma. E é isso pessoal, fico por aqui agora, mas ainda vou conferir uma pré estréia hoje, então volto mais tarde com outro texto, fiquem por enquanto com meus abraços e até já.
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