A sinopse nos conta que é o aniversário de 21 anos de Alex, mas ela está presa no fliperama em que trabalha, no turno da noite. Então, seus amigos decidem surpreendê-la, mas um assassino mascarado vestido como um personagem de desenhos animados decide jogar com eles um jogo que ela deve participar para sobreviver. Assim, um a um, os jovens ficam frente a frente com o seu destino, até que é a vez de Alex. Quem sobreviverá?
O diretor Jamie Bailey tem um estilo gore em sua formatação, tendo alguns longas bem pesados, e outros mais jogados na tela, e aqui com o roteiro de Simon Phillips, que faz também o papel de Mickey, ele acabou brincando na tela com a ideia de um personagem sair das telas e incorporar alguém para sair matando, até que é algo possível de se imaginar nesses tipos de rituais ou coisas do tipo, mas apenas pela imagem de um projetor acabou ficando meio bizarro de se pensar, mas isso não vem ao caso, afinal não vamos discutir de onde proveio o mal, porém a discussão ficou a cargo do editor do longa que também é o diretor por um acaso, que resolveu picar sua história em duas partes para tentar lucrar mais, e dessa forma deixou tudo jogado com o fechamento desse longa, e isso pesou forte para quem estava até curtindo a matança, afinal essa nova geração é tão boba e preguiçosa que as conversas numa festa acabam ficando chatas demais, então estava satisfatório ver cada um sendo pego. Ou seja, sem um ar de psicopatia ou qualquer outra coisa, o filme era algo bacana até parar, mas fazer o que, são coisas do ofício, e por incrível que pareça, nem os diálogos jogados me incomodaram tanto quanto isso, então bola pra frente, e vamos ver o que vai rolar no ano que vem.
Quanto das atuações, minha vontade é falar que todos são tão chatos e previsíveis, que até torcemos para o Mickey dar fim em todos o mais rápido possível, de modo que Simon Phillips começou de uma maneira bem artificial como o dono do fliperama, mas depois que botou a máscara do personagem saiu bem melhor com os traquejos com a faca do bolo na mão. A jovem Mackenzie Mills fez uma gótica meio que estranha com sua Rebecca, estando presa dando o depoimento sem muita vontade, trabalhando um ar meio que macabro, que quem sabe se sairá melhor na continuação, mas faltou para ela motivação e não foi muito além. Teoricamente a aniversariante é a protagonista, mas Sophie McIntosh não fez muito para que sua Alex não fosse "menos" chatinha na tela, tendo vários jovens apaixonados por ela tentando aparecer, e a atriz nem foi além para dar alguma nuance a mais. Quanto aos demais é melhor nem falar muito, pois todos que estão dentro da festa são fracos demais, e os dois investigadores fizeram algo tão artificial que chega a ser irritante, então que o Mickey pegue eles logo também.
Visualmente a trama teve até uma pegada meio que oitentista interessante com muitos jogos bacanas no ambiente de festa, sendo até bem grandioso, com jogos de realidade virtual, pistas de escalada, jogos eletrônicos e tudo mais, além de muita bebida num lugar onde tradicionalmente não teria bebidas. A sacada do bicho ser algo meio que projetável que se teletransporta de um lugar para o outro não ficou muito explicativa, mas serviu para que o personagem estivesse cada hora em um lugar, porém acho que a equipe comprou pouco sangue falso para utilizar, de modo que dava para ter cenas mais chocantes como tradicionalmente ocorre, ou seja, alugaram um bom espaço, mas não foram muito além. Já a delegacia parecia mais uma masmorra abandonada do que algo policial mesmo, então o baixíssimo orçamento fez o serviço.
Enfim, é um filme que entrega bem a base desse estilo de tramas de matança sem muito sentido, mas que faltou um pouco mais de explicação de como o personagem saiu da tela, faltou um pouco mais de personagens menos idiotas para termos algo mais intenso, faltou sangue para realmente cair para o lado mais gore de terror, e principalmente faltou darem um final funcional, pois da forma que acabou jogado ficou mais irritante do que tudo. Sendo assim, diria que recomendo ele apenas para esperar a continuação e ver no que vai dar, sendo mediano demais no sentido de trama quebrada, então fica a dica para quem quiser ver o Mickey de assassino conferir ele nos cinemas do país a partir do dia 14/11. E é isso meus amigos, fico por aqui agora agradecendo o pessoal da A2 Filmes pela cabine de imprensa, e volto mais tarde com outras dicas de filmes, então abraços e até lá.
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado por comentar em meu site... desde já agradeço por ler minhas críticas...