A sinopse nos conta que o palhaço psicopata Art está de volta com ainda mais sede de sangue. Depois de sair em uma onda de assassinatos em dois Halloweens, sendo, inclusive, ressuscitado por uma entidade maligna só para aterrorizar o condado de Miles, Art decide trocar de feriado. Após os eventos de Terrifier 2, o palhaço provoca o caos durante a noite de Natal, entrando em uma desenfreada jornada de vingança, com muitas mortes ao longo do caminho. Enquanto Art persegue suas novas vítimas, um grupo de sobreviventes do Halloween anterior se une para tentar detê-lo, criando uma batalha intensa entre o bem e o mal. A atmosfera natalina se transforma em um pesadelo sangrento, à medida que Art revela sua verdadeira natureza implacável.
O mais bacana de tudo é que a franquia incorporou até o nome do diretor, ou seja, não se fala mais apenas Terrifier, mas sim Damien Leone's Terrifier, e assim sendo ele continua sendo o diretor e roteirista de uma saga só, que nasceu com um curtinha lá em 2011, saiu como um filme básico em 2013 que ninguém praticamente viu, até virar realmente o desenvolvimento completo de algo em 2016, e assim iremos muito, afinal nem ele quer parar com as histórias de Art nem David Howard Thornton quer abandonar o assassino. Claro que para não ser escrachado pela crítica, ele tem colocado cada vez mais história tanto para dar um crescimento na franquia de não ser apenas matanças, quanto para que não fique algo jogado na tela como foi o caso do primeiro filme, e assim sendo novamente tivemos bons acertos aqui, mas um erro crucial de edição (aliás o Sindicato dos Editores deve estar sendo muito mal pago, pois tão cortando violentamente cenas importantes) aonde um personagem está na porta do alojamento esperando o outro sair, atende uma ligação, na cena seguinte ele já virou decoração da árvore de Natal inteiro picado, ou seja, literalmente o editor quis ser conhecido como Art.
Quanto das atuações, já falei outras vezes que no gênero terror é raro alguém conseguir chamar atenção, mas aqui David Howard Thornton continua se divertindo ao máximo com seu Art, picotando as pessoas e rindo, fazendo trejeitos e traquejos mais diversos possíveis, e assim mesmo sem conhecermos ele sem a maquiagem oficialmente, o longa acaba sendo totalmente seu. Lauren LaVera voltou já bem mais crescida com sua Sienna, mas ainda mais transtornada mentalmente, vendo fantasmas e pilhando na loucura, porém seus atos finais acabaram não sendo tão imponentes, parecendo ter se desgastado um pouco com tudo. Quanto aos demais, vale rápidos destaques para Antonella Rose com sua Gabbie falante e curiosa demais, e também Elliott Fullam voltando com seu Jonathan bem mais crescido que no segundo filme, mas quem teve a melhor morte, mais divertida foi Mason Mecartea com seu Cole, que aliás deveria ganhar um prêmio pelo que fizeram com ele.
Visualmente quem tiver estômago fraco vai ficar meio enjoado com a quantidade de sangue e pessoas picadas que rolam na trama, além de ratos entrando em buracos não convencionais, de modo que a cada filme o diretor pensa em coisas mais bizarras possíveis para que o filme vá além na tela, ou seja, é um show de pedaços que a equipe de efeitos práticos e criação de bonecos gastou bastante do orçamento, e o resultado fica realmente estampado na tela.
Enfim, como disse no começo ainda é um bom longa dentro da franquia, tendo leves erros de percurso, mas que não atrapalham no resultado final, então quem curte o gênero slasher pode ir para a sessão tranquilamente que irá gostar do que verá, e ficaremos esperando o que o diretor vai aprontar no próximo capítulo, afinal agora a protagonista tem algo a mais. E é isso meus amigos, fico por aqui agora, mas vou conferir mais um longa hoje, voltando com o texto dele pela manhã, então abraços e até logo mais.
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