O longa nos conta que Sofia é uma jornalista ansiosa para deixar sua marca, mas consumida por teorias da conspiração. Enquanto ela conecta algumas mortes aparentemente isoladas de pessoas famosas, ela é puxada para a órbita de Zane, o líder mercurial de uma cabala global que conta com magnatas da mídia, políticos e elites de Hollywood entre seus membros. Uma vez que Sofia descobre quão profundos são os laços desse governo paralelo, ela se concentra na tarefa impossível de derrubá-los.
Não conhecia o trabalho do diretor Patrick Flaherty, mas posso dizer que ele teve estilo com o roteiro do estreante Will Hischfeld, ao ponto que a trama tem seu desenho cênico bem encontrado na tela, tem desenvoltura e até cenas bem intensas para prender o espectador, que claro poderia até ter ido mais além nos diálogos, mas que não incomoda e funciona. Claro que é um filme bem básico dentro do estilo seitas e poder, colocando russos no meio e toda uma pegada sexual que de certo modo até daria para criar algo a mais, mas que funciona e que junto de um fechamento mais simples, o resultado acaba rumando para algo que quem já viu muitos filmes do estilo liga rapidamente. Ou seja, é um filme que funciona e que até poderia ser mais curto, mostrando que o diretor já sabendo do potencial elaborou uma formatação para ter continuação, mas não desaponta e isso é o que importa.
Quanto das atuações, Dajana Gudic trabalhou com personalidade para que tanto sua Sofia quanto sua Theda tivessem personalidades bem diferentes e visuais também bem imponentes, sendo bonitas e intensas, de modo que mesmo seus diálogos sendo secos demais, chamassem atenção e fossem marcantes, mas com um detalhe crucial: muito teatrais, ao ponto que parecer explodir mais do que precisava. Nick Cassavetes fez de seu Zane, o famoso chefão de tudo, que muitos respeitam e outros apenas temem, mas num primeiro momento pareceu um pouco jogado de lado. Poderiam ter trabalhado Lou Ferrigno Jr. com uma pegada mais investigativa, pois pareceu num primeiro momento explosivo e desesperado para aparecer com seu David, depois ficou muito em segundo plano, para ter um final aberto para a continuação, ou seja, faltou. Rob Kirkland trabalhou seu governador Hughes de uma forma direta e certeira, tendo um fechamento literalmente intenso que até surpreende, mas sua recaída no miolo foi muito solta para os princípios do personagem. Quanto aos demais a maioria foi solto na tela sem muito para entregar, valendo um leve destaque para Miraj Grbic com seu Niko, mas sem grandes atos marcantes.
Visualmente a trama trabalhou basicamente uma mansão gigante com um porão aonde a seita se reunia, com os tradicionais sacrifícios e passagens de crescimento na hierarquia com cachecóis de cores diferentes, vemos alguns atos em um iate também, uma redação de uma emissora de TV/jornal, alguns atos sexuais comprometedores de submissão, e algumas casas mais simples dos protagonistas, mas tudo bem subjetivo sem grandes anseios de mostrar um grandioso orçamento, sendo simples e efetivo no que precisavam entregar.
Enfim, é um filme com uma pegada interessante e com uma boa entrega cênica, que talvez pudesse ter ido até mais além, mas que funciona na tela, e que se não largasse uma ponta aberta para continuação, e sim enxugado cenas desnecessárias para que ficasse completo em um único filme agradaria até mais, mas nada que incomode, então fica a dica para a conferida dentro do canal Adrenalina Pura que fica dentro das principais plataformas de streaming. E é isso meus amigos, fico por aqui hoje agradecendo os amigos da Sinny Assessoria pela cabine de imprensa, e volto amanhã com mais dicas.
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