O longa nos conta que o protagonista está enfrentando dificuldades para dar conta de cuidar das finanças da casa, da criação da filha criança enquanto sua esposa, Maggie (Madeline Zima), está acometida por uma doença séria e debilitante. Como último recurso, ele adquire uma inteligência artificial com uma semelhança humana impressionante chamada Alice. A tecnologia humanóide está disposta a fazer absolutamente tudo para satisfazer seu dono, desde arrumar a casa até matar em nome dele.
Diria que o diretor S.K. Dale segurou demais os atos intensos da produção para o final, de modo que até acreditei que ele não iria entregar quase nada nos momentos finais deixando tudo para uma continuação, porém ele quis colocar muitas dinâmicas para "humanizar" a robô e desenvolver mais sua memória para que os traquejos androides não fossem apenas jogados na tela, e assim sendo o resultado acaba sendo bacana de ver na tela. Ou seja, é daqueles filmes que tem tudo para dar errado, mas também pode dar muito certo, e o diretor soube usar com personalidade um estilo tranquilo para que seu filme funcionasse na tela sem precisar soar tecnológico demais, o que acabou sendo interessante, pois usando claro uma tecnologia futura, qualquer erro meio solto seria imensamente criticado, e ainda escolheu atores certeiros para que o papel ficasse dentro do esperado.
Quanto das atuações, posso dizer facilmente que o diretor de elenco foi um gênio, pois colocar Megan Fox que sempre reclamam de ter interpretações robóticas como Alice foi uma tremenda de uma sacada, pois a atriz caiu muito bem de uma robô sexy e ainda fazendo seus trejeitos sem grande expressividade para funcionar como o papel precisava, ou seja, um tremendo de um acerto. Michele Morrone até tentou fazer seu Nick interessante, mas é o famoso ator que não tem expressividade, sendo apenas galanteador pelos filmes que já fez, e que aqui tentou ser um pai bem colocado, mas só serviu mesmo para os atos mais pegados com a protagonista, pois no restante só fez caras e bocas e não foi muito além. E falando nos filhos, a garotinha Matilda Firth até apareceu bem em algumas cenas com sua Isla, mas praticamente fica em segundo plano o longa inteiro, o que não é bacana de ver em filmes desse estilo, mas foi opção do diretor. Madeline Zima até teve uma entrega razoável com sua Maggie nos atos finais, mas por estar adoentada (até achei que a personagem tivesse morrido pelo começo!), ficou no primeiro ato quase que inteiro sem aparecer, ou aparecer bem pouco, o que acabou não dando um grande destaque para ela. Quanto aos demais, vale um leve destaque para Andrew Whipp com seu Monty, mas mais pelo pau que toma da androide, e pelo jeitão falso amigo que foi do protagonista.
Visualmente o longa foi interessante pela proposta robótica, mostrando vários personagens androides como médicos, garçons, operários e tudo mais de forma bem realista e interessante, tivemos uma casa de classe média alta tradicional americana, com a famosa garagem aonde o cidadão passa anos mexendo no seu carro, um hospital simples e algumas cenas de luta bem intensas na frente da casa, mas sem grandes chamarizes que pudesse mostrar aonde do futuro foi posicionado o longa.
Enfim, é um filme interessante de proposta, que talvez pudesse ter ido mais além, mas que não incomoda e até serve como um passatempo razoável, sendo daqueles que talvez um dia chame mais atenção, ou então seja mais visto quando lançarem uma continuação. E é isso meus amigos, fico por aqui hoje, mas volto amanhã com mais dicas, então abraços e até logo mais.
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado por comentar em meu site... desde já agradeço por ler minhas críticas...