O longa nos mostra que Ethan Kopek, um jovem agente da TSA, enfrenta o desafio mais difícil de sua carreira na véspera de Natal. Ele é chantageado por um viajante misterioso, que o obriga a deixar um pacote perigoso passar em um voo. A chantagem é pessoal, pois o vilão ameaça a namorada grávida de Ethan. Com sua vida e a de sua família em risco, Ethan precisa usar todas suas habilidades e recursos para enganar o chantagista e evitar um desastre aéreo. Mas, à medida que a tensão aumenta e o prazo se aproxima, Ethan começa a questionar se está apenas cumprindo ordens ou se há mais algo em jogo. O destino do voo e a vida de centenas de passageiros dependem de suas ações.
O diretor Jaume Collet-Serra tem como marca sua filmes com muitas dinâmicas de ação e por vezes ignora certos detalhes que seriam vistos como erros, que claro em filmes desse porte temos de deixar de lado, senão nem entramos no clima, e a pegada aqui é bem trabalhada em cima do desejar crescer por parte do jovem rapaz, que vê bem rapidamente toda a forma de tentar sair do conflito, sobreviver e fazer sua amada também sobreviver, usando de artifícios legais e ilegais, ou seja, o diretor brincou com o roteiro usando boas facetas, algumas improváveis e outras bem marcantes, principalmente por aparentemente ter sido o longa gravado realmente dentro de um aeroporto com muitos figurantes, e assim o resultado teve dinâmicas bem impressas e desenvolturas bem pegadas, que alguns vão reclamar muito de tudo, mas quem curte o estilo, e também o diretor vai entrar fácil na onda e acabará brincando com toda a essência da trama e da ideia, que mesmo não sendo tão original, não ficou requentada.
Quanto das atuações, confesso que acostumei tanto com Taron Egerton fazendo personagens com óculos, que num primeiro momento não o reconheci com seu Ethan, mas sua entrega tradicional em filmes de ação logo aparece, e o jovem com um ar e um ouvido bem sagaz acabou trabalhando bons trejeitos e desenvolturas, que no final acaba mostrando bem a que veio. Outro que tem um estilo muito bom e sabe criar nuances é Jason Bateman, de modo que aqui seu viajante misterioso acaba tendo dinâmicas chamativas e sabendo bem aonde trabalhar toda a pressão do protagonista vai se impondo e atacando com muita imposição. Ainda tivemos bons atos mais simples de Sofia Carson como a namorada do protagonista bem direta nas perguntas, e uma policial completamente intensa vivida muito bem por Danielle Deadwyler, que conseguiu lutar com um carro em movimento e sem cinto sobreviver a uma tremenda batida, ou seja, dura na queda.
Visualmente a trama se passa praticamente inteira dentro do aeroporto de Los Angeles, ou de algum lugar que conseguiram fazer se parecer muito com o ambiente, tendo as várias mesas de raios-X como elementos principais, uma mala, as várias esteiras automatizadas e todos os corredores e banheiros do Terminal 7 aonde a trama se passa, tendo atos de maior perseguição do lado de fora, e elos de gato e rato bem colocados lá dentro para chamar atenção, então diria que a equipe de arte foi bem no que fez, usando inclusive atos dentro de um compartimento de bagagem, e claro a bomba cheia de comandos, mas que o protagonista sendo um gênio do desarmamento decorou o passo a passo como um ninja.
Enfim, uma trama bem intensa e cheia de boas nuances, que agrada na entrega e que funciona para quem curte o estilo de ação e envolvimento, porém faltou um pouco a mais para impactar, e também desenvolver algo mais original, pois já tivemos muitos outros filmes dessa mesma pegada, o que não é ruim, mas dava para inovar. Então vale a conferida e eu fico por aqui agora, mas ainda hoje pretendo ver mais um longa, então abraços e até logo mais.
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