The Moon - Sobrevivente (더문) (The Moon)

1/14/2025 01:38:00 AM |

Um fato interessante de se pensar que sempre cai em discussão é se realmente o homem já pisou na Lua, e sempre saem filmes interessantes envolvendo essa polêmica, com o último que tivemos no ano passado sendo bem engraçado, mas deixando a polêmica de lado, o novo longa que será lançado nos cinemas na próxima quinta 16/01 é o sul-coreano "The Moon - Sobrevivente", que coloca em 2029 a briga está rolando para quem vai chegar agora novamente por lá entre vários países (mas com os principais EUA e Coréia do Sul), mas quando a aeronave coreana sofre com ventos solares apenas um jovem irá cumprir a missão e ter de ser resgatado. A ideia em si é simples e já vimos outros com a mesma base, porém a entrega tensa é bem trabalhada e executada na tela, de modo que o filme funciona e envolve principalmente com o conflito entre as pessoas da Terra decidindo como salvar o pobre que está lá em cima, ou seja, é daqueles filmes com uma pegada grandiosa que funciona dentro da essência causada, aonde alguns vão amar mais que os outros, mas que mesmo quem não for fã do estilo acabará se envolvendo com a ideia na tela.

A sinopse nos conta que em um futuro próximo, a primeira missão tripulada da Coreia do Sul à Lua termina em um trágico desastre quando uma explosão ocorre. Cinco anos depois, uma segunda missão espacial tripulada é lançada com sucesso, mas uma forte tempestade solar causa uma falha no sistema. Um astronauta, Sun-woo, fica preso no espaço. Enfrentando outra catástrofe fatal, o Centro Espacial Naro recorre ao seu ex-diretor-geral Kim Jae-guk para ajudar a trazer Sun-woo de volta para casa em segurança.

Diria que o diretor e roteirista Kim Yong-hwa foi bem coerente com o que desejava entregar na tela, pois seu filme não tem aquele meio do caminho aonde quem acha que gosta do estilo, mas não é tão empolgado vai passar a amar, sendo o famoso ame ou odeie aonde a pegada de perdido no espaço funciona, tendo claro vários atos sem a menor chance de realidade, como as filmagens em multi-ângulos para os que estão aqui na Terra, mesmo com tudo destruído, formação de gelo e tudo mais, mas a essência em si da entrega, dos personagens se culpando, ministros desesperados, a falta de cooperativismo entre os países e tudo mais do elo jornalístico em si funcionou bastante e entretém, de tal forma que o diretor soube utilizar da boa computação para que a base não soasse falsa, e assim sendo a entrega na tela acaba sendo convincente, mas claro ficando sempre no limiar de tudo dar muito errado.

As atuações ficaram bem fechadas nos dois protagonistas, aonde Doh Kyung-soo inicialmente parecia mais desesperado e cheio dos trejeitos com seu Sun-woo, mas logo que fica sabendo que quem está ajudando é o ex-diretor, que teoricamente matou seu pai, muda de semblante e vira praticamente o super-herói imponente e cheio das imposições, o que é interessante de ver facetas do ator, mas dava para ter dimensionado melhor isso. Do outro lado Sol Kyung-gu já fez seu Kim meio que dono da base espacial, chegando entrando, já pegando o fone, falando faz isso, faz aquilo, e sabemos bem que em bases governamentais ninguém chega com essa autoridade, mesmo sendo alguém de altíssima patente, mas o ator ao menos trabalhou boas expressões, e assim funcionou dentro da história. Ainda vale destacar a jovem Hong Seung-hee com sua Kang bem carismática, Jo-Han Chul como um ministro bem afetado e desesperado com tudo, e Kim Hee-ae como a ex-esposa do diretor coreano que trabalhando na NASA passou todas as informações sigilosas para o ex-marido, coisa mais absurda do mundo, mas que emotivamente funcionou na tela.

Visualmente a trama tem boas entregas e uma computação de primeiro nível, de tal forma que não ficou falso ver as cenas na nave, na Lua e no centro espacial, ao ponto que mesmo sabendo que não é verdade o que ocorre, o resultado funciona com os impactos, com tudo rodando de um lado para o outro, e claro pelos mil comandos, telões e tudo mais, além claro das notícias jornalísticas cheias de traquejos e desenvolturas que acabaram dando um tom a mais para o longa. Ou seja, a equipe de arte gastou bastante na cenografia, e o resultado funciona, mesmo sabendo que muito ali é computacional.

Enfim, é um filme bem interessante, que vale a pena ser visto, e que na telona do cinema certamente será ainda melhor de ver, pois filmes desse estilo pedem algo maior, e não saia fugido da sala, pois tem muitas mini-cenas durante os créditos, que são bacanas e divertidas, então espere um pouquinho. E é isso meus amigos, fico por aqui hoje agradecendo novamente os amigos da Sinny Assessoria e da Sato Company pela cabine, e volto amanhã com mais textos, então abraços e até logo mais.


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