No longa vemos que Iris e Josh vivem um romance digno de cinema. Após se conhecerem em um mercado, os dois rapidamente se apaixonam e embarcam em um relacionamento intenso. Para aproveitar um fim de semana especial, eles viajam para uma luxuosa casa de campo com amigos, buscando descanso e diversão. No entanto, o que deveria ser um retiro tranquilo se transforma em um verdadeiro pesadelo quando uma revelação inesperada muda tudo: Iris é, na verdade, um robô. A descoberta desencadeia uma série de eventos caóticos, com perseguições, violência e segredos vindo à tona. Em meio ao terror, Iris, uma máquina altamente sofisticada, precisa lutar para sobreviver e entender sua própria existência.
O mais bacana de tudo é que o diretor e roteirista Drew Hancock é estreante nessas funções em longas, mas por ter trabalhado muito com séries e curtas já tinha uma boa noção do espaço e do que desejava mostrar, afinal anda muito na moda toda essa pegada de tramas envolvendo robôs, inteligências e tudo mais do estilo, de forma que daqui alguns anos pode até ser algo que vire uma realidade de cada pessoa ter seu robô para satisfazer sua carência, e aqui a ideia foi muito bem elaborada, não ficando algo seco e artificial de se ver, mostrando que a pesquisa foi bem marcante e o resultado fluiu bem para a loucura de você quebrar a regra máxima de um robô, infringindo sua programação 100% segura para os humanos. Ou seja, por mais maluco e cheio de nuances que o diretor quis trabalhar seu filme, ele deu um tom realista, e principalmente colocou tudo para surpreender o espectador que sequer imagina para onde o longa vai (claro que quem der play no outro trailer do longa praticamente saberá tudo, então recomendo ficar com o teaser abaixo).
Quanto das atuações, Sophie Thatcher tem ficado bem famosa dentro dos longas de terror, estando presente em muitos bons filmes do gênero, e sempre dando personalidade para seus papeis, de modo que aqui sua Iris tem uma meiguice bem encaixada no começo, parece ser singela, mas conforme o longa explode a atriz não fica insegura, pelo contrário demonstra emoções e desenvolturas tão marcantes e bem colocadas que ao mesmo tempo que ficamos querendo uma Iris para nós, também ficamos com medo do que se torna, e assim a atriz entregou tudo o que podia e agradou com o que fez. Jack Quaid trabalhou seu Josh com muita imposição e com trejeitos rápidos para que seu personagem fosse bem além, de modo que tudo acaba fluindo na tela e ao mesmo tempo que inicialmente gostamos dele, no final estamos torcendo contra, e isso fez dele um personagem marcante e bem colocado na tela. Quanto aos demais, diria que todos entregaram o que precisavam em cena, mas Lukas Gage com seu Patrick conseguiu ser expressivo e mudar completamente os ângulos de tudo, chamando muita atenção nos atos finais.
Visualmente o longa se passa quase que inteiro numa mansão na beira de um lago, com a maioria das cenas numa sala mista com cozinha, e alguns atos em um quarto, além claro do apartamento do protagonista para vermos como foi a entrega da robô, e também um mercado e uma festa para mostrar os sonhos dos robôs, mas tendo elementos chaves como carros elétricos, celulares, facas, revólver e claro uma floresta para as devidas fugas, mostrando que a equipe soube usar bem o sangue cenográfico para funcionar a ideia na tela, e dar uma ambientação simples, porém efetiva dentro do mundo tecnológico.
Enfim, fui assistir sem saber o que esperar e acabei muito surpreendido com toda a entrega, trabalhando o gênero terror de uma forma cômica bem encaixada, mas não forçando a barra para que o riso e a tensão acontecessem, ao ponto que vale demais toda a conferida mesmo se não for muito fã do gênero, pois vai acabar se envolvendo com tudo e o resultado vai funcionar também para todos. Então fica a dica, e eu fico por aqui pessoal, mas volto amanhã com mais textos, então abraços e até logo mais.
2 comentários:
ótima critica coelho,realmente o filme parece ser ótimo...vi o trailer e fiquei empolgado.
Valeu Luis... vá conferir sim que vale a pena, é bem maluco tudo o que acontece! Abraços!
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