A sinopse nos conta que o Homem-Cão nasce depois de um acidente entre um policial humano e seu fiel cachorro de estimação durante uma operação. Uma operação para salvar a vida dos dois realiza a fusão do corpo de um com a cabeça do outro. Sob essa nova identidade, o homem-cão vira então um protetor da cidade e precisa parar os planos de destruição do malvado gato e supervilão Pepê. Pronto para criar uma versão sua em miniatura, o pequeno Pepezinho, e duplicar sua capacidade criminosa, o gato, porém, perde o controle da situação e acaba precisando se unir com o homem-cão. Os dois precisam, então, correr contra o tempo para salvar o pequeno gatinho das garras de um inimigo em comum.
Diria que o diretor Peter Hastings foi muito bem colocado no desenvolvimento da história de sucesso que David Pilkey criou, pois ao brincar com cenas bem ágeis e outras mais afetivas, junto de um desenho sólido, porém bem representativo (e que belamente veio com a maioria dos escritos convertidos para nossa língua) acabou mostrando tanto técnica quanto conhecimento dos personagens, de tal forma que não lembro de já ter lido os livros ou visto qualquer coisa anterior sobre ele, porém em diversos momentos parecia já conhecer tudo, ou seja, a precisão cênica acabou sendo graciosa e funcional para que tudo tivesse uma boa imersão, e certamente veremos mais trabalhos dele, pois é uma saga que dá para desenvolver mais, mesmo com tudo sendo rápido e como dito pelos narradores, editado ao máximo
Quanto dos personagens, o mais bacana foi não darem uma voz e falas para o protagonista Homem-Cão, para que ele ficasse mais real e icônico com os traquejos de uma mente canina mesmo, e assim funciona bem e agrada do começo ao fim por todas as loucuras que entrega. Também gosto quando o vilão tem um ar depressivo, e Pepê, o Gato foi muito bem dublado por Gustavo Pereira, ao ponto que ele não economizou no sotaque carioca, mas ainda assim deu uma boa personalidade felina para o tom do personagem, ao ponto que não ficamos bravos com as "maldades" que faz em cena, mas acabamos mais rindo da entrega toda. O Chefe que Rodrigo Oliveira dublou ficou meio surtado demais, mas pelo estilo do desenho acredito que essa foi a intenção, de forma que funciona bem nas cenas mais malucas possíveis como a do local secreto que quase rolei de rir no cinema. Ainda tivemos outros bons personagens na tela com a jornalista bem carismática Sarah Hatoff dublada por Flavia Fontenelle, o graciosa e bem criança mesmo cheio de porquês, Pepezinho que Bernardo Lopes deu voz e até o verdadeiro vilão Flippy acabou bem entregue por Sérgio Stern.
Visualmente como falei no começo, a animação não tem muita texturas, sendo quase um 2D com um pouco mais de imersões usando sombras e profundidades, mas tudo tem muita cor, muitos ambientes, e claro por ser uma obra infantil, tudo muito explicado e mostrado pelos narradores, de modo que qualquer coisa que pareça minimamente difícil de se conectar acaba sendo escrita e falada na tela, desde as várias lojas da cidade até os sons que cada um faz, ou seja, tudo virou animação e isso é bem legal de ver.
Enfim, confesso que estava muito descrente do que veria hoje na tela, e acabei bem satisfeito com tudo, me divertindo bastante, e as crianças que estavam na sala também riram e curtiram bastante, então vale a recomendação mesmo já sendo a segunda semana de exibição, então fica a dica para levar desde os menorzinhos até os mais velhos que conhecem o personagem pelos livros. E é isso meus amigos, fico por aqui agora, mas vou conferir outro longa agora na sequência, então abraços e até mais tarde.
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