O longa mostra um reality com famosos influenciadores que ficam juntos confinados em uma mansão em Los Angeles. O programa mostra o dia a dia dos jovens ricos e famosos. Inesperadamente o líder da casa, Mario, morre misteriosamente. Um ano depois, uma nova influenciadora, Amanda, é convidada a entrar na casa, e um novo fato passa a assombrar a todos. No aniversário da morte de Mario, o grupo perde o controle da casa e os influenciadores começam a morrer um a um.
Diria que os diretores e roteiristas Dame Pierre e Mike Ware sonharam com a possibilidade de fazer um Big Brother com influenciadores (algo que acho que já até teve) e colocar algumas gotas de "Pânico" com um ser estranho das pegadinhas deles os seguindo e matando, mas não conseguiram elaborar algo que funcionasse realmente na tela sem que ficasse absurdo e estranho, pois as histórias anteriores dos personagens não nos convence, sendo algo que talvez se lá fora os caras fossem bem famosos e conhecidos, o resultado talvez chamaria a atenção sem precisar apresentações, mas como não acontece, a trama acaba sendo confusa e sem grandes fluxos na tela, fora que faltou apavoramento por parte dos atores, como se as mortes estivessem ocorrendo e faltasse eles posarem para foto junto.
E já que comecei a falar das atuações, Rafael Cebrián até tentou parecer alguém interessante, meio como um líder da casa com seu Jared, mas seu estilo descontrolado acaba não sendo convincente depois que aparece uma certa traição, parecendo estar mais perdido que tudo com os trejeitos exagerados na tela. Ana Osorio meio que entrou como uma coitadinha com sua Amanda e não consegue entregar nada com facetas expressivas ao menos deprimentes que era o que gostavam de ver em seus vídeos, ou seja, chegou sem um personagem e nem teve tempo para isso. Kara Royster trabalhou sua Janelle com classe sendo bem expressiva e até fazendo alguns carões meio que desesperados, mas não convenceu muito até seu ato final, o que poderia ser mais imponente na tela. Ainda tivemos até um câmera tentando ser convincente na tela com Jordan Tortorello, Pedro Correa tentando ser meio que galã com seu Hunter, Chris O'Neal tentando ser descolado com seu Lonnie e Cassandra Scerbo passando um ar de mocinha indefesa/Cinderela na tela, mas não convenceram.
Visualmente o longa é cheio de luzes piscantes, muitas imagens de vídeos, curtidas, câmeras de segurança, festas, drogas, bebidas, e claro a matança tudo em um único ambiente, de modo que certamente a produção gastou muito mais para fazer os mini-vídeos que aparecem no começo do que para todas as demais cenas dentro da mansão, e assim mesmo o misterioso assassino com cabeça tecnológica não chama atenção na tela.
Enfim, faltou trabalhar melhor tudo para que o filme funcionasse na tela e não ser apenas esquetes meio que jogadas, pois mexendo um pouco no roteiro ali, eliminando outros personagens acolá e talvez até aumentando a duração para desenvolver melhor os personagens o resultado acabaria sendo uma trama bacana de terror, mas do jeito que ficou dá até dó de recomendar que alguém pague ingresso para ver isso, então fica a dica para ir conferir outros longas que estão passando. E é isso meus amigos, fico por aqui hoje, mas volto amanhã com mais dicas, então abraços e até logo mais.
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