A sinopse nos conta que nada é o que parece quando um caso de uma noite se transforma em uma violenta onda de assassinatos cometidos por um serial killer. Vemos então um predador implacável rastreando uma mulher ferida pela natureza selvagem do Oregon, nos EUA. Ela faz de tudo para enganar seu perseguidor, mas a cada momento de tensão, torna-se mais fraca e menos capaz. Ele tem uma missão, e é apenas uma questão de tempo até capturar sua presa.
Não conhecia o diretor e roteirista JT Mollner, mas certamente irei ficar de olho em suas próximas produções e ver alguma coisa anterior também, pois você vai conferir o filme pensando em uma coisa, imagina tudo durante os diversos momentos da trama, e ele inverte tudo com uma facilidade, que nem dá para pararmos um minuto e assimilar toda a história novamente, de tal maneira que vou me contradizer com tudo o que já disse antes sobre filmes fracionados fora da ordem, pois aqui se o longa fosse na ordem certinha dos capítulos, seria algo tão tradicional que já vimos outras vezes, que acabaria sendo apenas algo convencional, mas ao fazer nesse estilo meio que bagunçado, seu filme toma um vértice completamente insano e acaba funcionando bem mais do que o esperado.
Quanto das atuações, Wylla Fitzgerald chegou por aqui com dois filmes na mesma semana, e se lá faltou uma explicação melhor para entendermos quem ela era, aqui essa falta de explicação fez com que a atriz se desenvolvesse de uma forma brilhante, cheia de nuances e intensidades nos seus olhares e trejeitos, de modo que consegue amarrar tanto o espectador quanto o seu companheiro de cena, conseguindo ir bem além do simples para que ficasse um personagem complexo e bem interessante de acompanhar. Da mesma forma Kyle Gallner faz com que seu personagem tivesse uma pegada leve num primeiro momento, parecendo um homem atrás de um sexo fácil, mas vai mudando suas nuances conforme o longa vai avançando, e é totalmente bem amarrado seus atos, ao ponto que nos agrada, e também deixa bravos, pois no sexto capítulo era para o rumo ir para um outro lado com ele. Quanto aos demais, o senhorzinho e a senhorinha hippies foram até bem trabalhados, mas não puderam ir além, enquanto os policiais foram bem trouxas, então melhor nem falar muito sobre os trejeitos deles, pois os papeis não lhes deram tanta oportunidade de mostrar muito na tela.
Visualmente o longa também é bem cheio de nuances, com cenas em cores ousadas e até um final sem cor alguma, tendo atos em azul, vermelhos, com cenas na floresta, numa casa no meio do nada, em um motel, numa perseguição de carros, tendo momentos fortes misturados com canções de amor, mas de um jeito mais diferenciado, muito sangue, mortes e armas, ou seja, a completa trama policial marcante, intensa e que certamente a equipe de arte soube se atentar aos detalhes para que o filme fosse além.
Enfim, é um filme que pelo trailer tinha esperado uma coisa, ao ir conferir fui mudando completamente de opinião, e ao final estava impressionado com o que vi na tela, sendo um grande nome para ficar na mente, valendo demais a recomendação para quem curte o estilo. E é isso meus amigos, fico por aqui hoje, mas volto amanhã com mais dicas, então abraços e até logo mais.
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