No longa vemos que os personagens do clássico desenho se tornam a maior e única esperança da Terra diante de uma invasão extraterrestre, tornando-se heróis quando suas trapalhadas dentro de uma fábrica de chicletes do bairro revelam uma tentativa secreta de controle mental alienígena. Lutando contra os inimigos mais improváveis para acabar com o plano secreto de dominação das criaturas, os dois precisam encarar outro desafio: conviverem de forma tranquila sem enlouquecerem um ao outro. Contra todas as expectativas, Gaguinho e Patolino precisam salvar o mundo de uma ameaça aterrorizante, criando o próprio plano infalível nessa aventura hilária e perigosa.
O mais bacana de tudo é que o diretor e roteirista Peter Browngardt já fez outros desenhos da turma maluca para a TV, mas aqui é sua estreia em longas, e mais do que apenas criar um episódio maior para a telona, ele soube brincar com a essência completa dos personagens, colocando a história deles desde quando eram bebezinhos, e suas loucuras até chegar aonde precisariam trabalhar para sobreviver e claro entrar na loucura completa. Ou seja, um pacote completo na telona, aonde a diversão impera seja de forma limpa, ou bem errada, e o melhor é que isso não desmerece o mundo cotidiano, e agradará tanto quem é das antigas, quanto os mais novos.
Outro ponto muito bem sacado foi o fato da equipe nacional trazer os dubladores originais antigos dos personagens para a telona, ao ponto que Manolo Rey como Gaguinho, Márcio Simões como Patolino e Carol Crespo como Petunia conseguem nos transportar para os anos 90 ao vermos toda a interação maluca na tela, com os personagens batalhando e quebrando tudo o que era bem planejado, tendo sacadas e dinâmicas bem fora do normal, mas sendo interativo, bem desenhado e cheio das nuances clássicas que esperava ver na tela, com Patolino ainda mais maluco e vendo também um Gaguinho apaixonado e disposto a salvar sua amada.
Visualmente não temos nada fora do comum, e isso é bacana principalmente por nos levar de volta aos clássicos desenhos da infância, com tudo explodindo em cores fortes, gosmas alienígenas, e tudo sem qualquer senso de responsabilidade, mostrando que os personagens atravessaram gerações sem perder a essência e o estilo, então tudo funciona e sai do controle como deve ocorrer.
Enfim, é o básico muito bem feito que esperava ver na telona, não tendo nada que vá muito além, mas também sem ser jogado apenas para isso, compondo bons momentos e divertindo, valendo a indicação principalmente para quem era das antigas e via o desenho na TV. Então fica a dica, e eu fico por aqui agora, mas hoje ainda volto com mais filmes, então abraços e até mais tarde.
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