Como Você Sabe

5/28/2011 04:38:00 PM |

Olha, nunca achei que falaria isso aqui, mas ainda bem que não estreou como previsto os dois filmes em que Reese Witherspoon é protagonista aqui na cidade, pois se em "Água para Elefantes" ela está perfeita, aqui em "Como Você Sabe", nem ela, nem Jack Nicholson conseguiram salvar um longa que pra uma comédia não se dá risadas e para um romance ficamos com um único beijo fraco durante as quase 2 horas de exibição, ou seja como resultado da soma temos uma comédia romântica da pior qualidade.

A história é a seguinte: Lisa Jorgenson é uma mulher dedicada ao esporte, desde sua infância. Quando é cortada da equipe de softball, Lisa perde o rumo e precisa reconstruir sua vida. Então, acaba se envolvendo com Matty, um jogador de beisebol mulherengo e narcisista. Paralelamente a esse novo romance, Lisa conhece George, um homem de negócios que está sendo acusado de um crime financeiro. Num primeiro encontro entre Lisa e George em que cada um conta os piores dias de suas vidas, eles encontram muita coisa em comum e um futuro que pode não ser tão pessimista quanto eles imaginam.


A história até é algo interessante, e quando vi o trailer me empolguei e jurava que hoje sairia extremamente feliz do cinema, e muito pelo contrário, estou aqui desanimado por ter visto algo que faltou mais comédia para que pudesse rir, ou pelo menos mais romance para que ficasse emocionado. E assim como outras pessoas da sala onde estava não me faltou vontade de sair da sala, pois com praticamente 1:20(uma hora e vinte minutos) quase nada havia acontecido ainda para dar uma mexida e estava assim como a moça que estava próximo a mim falou um tremendo filme chato.


As atuações estão padrão, não existiu química entre nenhum dos casais, minto a secretária com seu namorado até formaram um parzinho interessante, mas eram apenas "figurantes de luxo", ou seja nem tem praticamente importância na história. Nicholson até tenta mostrar seu lado canastrão ao contar os podres para o filho, mas não empolga e também aparece em 3 cenas apenas e não teria como fazer milagre com isso. A Reese até tentou no começo fazer um tipo mais rude de jogadora, mas não conseguiu enganar que é uma moça frágil que nada tem a ver com uma esportista.


Além disso, o diretor não ousou um minuto se quer com a história, eu nem diria feijão com arroz, pois estaria estragando a comida de tão básico que foi o que foi mostrado, vou colocar então como pão com manteiga o que ele fez.


Bom, em resumo é um filme bem ruim, que não recomendo, apenas é bonitinho em alguns momentos, mas faltou o romance engatar e talvez colocar muitos outros protagonistas para convencer ou fazer rir pelo menos.  É isso, fico por aqui e segunda tem mais um nessa semana, espero que salve pois está bem feio. Abraços.



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Se Beber, Não Case - Parte 2

5/28/2011 01:53:00 AM |

Eis que surge pra mim, a primeira decepção do ano. Um filme que esperava muito para ver, "Se Beber, Não Case - Parte 2" e se não fosse pelas fotos de crédito junto com outras poucas cenas na minha opinião teria sido um fiasco completo. Porém estou na aposta de uma das maiores bilheterias do ano, hoje lotou até a fileira A lotado ou seja se a sala tem 220 lugares, uns 210 estavam ocupados até de cadeirantes para ter idéia.

Mas bem vamos lá, a história desse é a seguinte: Phil, Stu, Alan e Doug viajam à exótica Tailândia para o casamento de Stu. Após uma inesquecível despedida de solteiro em Las Vegas, Stu não quer correr riscos e escolhe um seguro e tranquilo brunch de pré-casamento. No entanto, as coisas nem sempre saem como planejadas. O que acontece em Las Vegas fica em Vegas, mas o que acontece em Bangcoc não pode nem ser imaginado. 


Com um roteiro embasado completamente no primeiro, as situações ocorrem da mesma forma, iniciando pelo quase fim, e eles tentando relembrar suas ações na noite anterior. Ou seja, o que você viu no primeiro longa, você verá e irá pensar nossa é praticamente o mesmo filme não. Mas com um porém no primeiro por ser uma novidade e com tantas confusões que eles fizeram, acaba ficando muito engraçado, enquanto neste segundo necessitaram exageradamente lotar de escatologias e bizarrices para tentar rancar risadas dos espectadores, salvo claro as fotos finais de crédito que é sem dúvida o melhor do filme.


Os atores estão como eu diria, como eles mesmos no filme anterior, com excessão de Gaufianakis, que está com mais caras e bocas do que no anterior, mas mesmo assim muito longe de sua belíssima atuação em "Um Parto de Viagem", que na minha opinião bate de 10 a 0 tanto no "Se Beber 1" quanto no "Se Beber 2".


Um grandioso defeito que acredito até ter sido cultural é que nas cenas em público, o pessoal não cuidou bem da figuração e uma das coisas que reparei demais e até me incomodou foi o excesso de figurantes olhando para as câmeras ao invés de olhar para as cenas. E assim como meu amigo falou, da mesma forma que "Turistas" queimou o filme do Brasil, "Se Beber 2" queimou o filme legal de Bangcoc, mostrando tudo de ruim que possa ter na cidade(não vou citar os exemplos, pois todos cairiam em spoilers, vejam e comentem depois).


A participação especial de Tison, apenas para não ter um processo do tatuador dele também foi algo cruel e 100% desnecessário, mas o pessoal sabe o porque quiseram colocá-lo então ok. As trilhas também estão bem colocadas, e ficou legal, claro com excessão da última cena que doeu meu rim ver o que ocorre.


Em resumo não é um filme ruim, mas simplesmente algo que erraram acho que na mão, recomendo ver com vários amigos ou pelo menos com a sala lotada pois as risadas que sempre vão existir deixa o longa um pouco mais agradável de assistir que ver sozinho, sozinho garanto que você irá sair reclamando do longa. Fico por aqui, tem mais alguns que chegou aqui depois de um longo e tenebroso inverno, então teremos mais atualizações essa semana. Abraços.


PS: Se não fosse pelas fotos finais dos créditos, o filme teria uma nota abaixo de 5 coelhos, mas como ri bastante com as fotos ficará essa nota mesmo.



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O Noivo da Minha Melhor Amiga

5/23/2011 10:48:00 PM |

Começou a safra de boas comédias românticas, semana passada vi uma, hoje a outra embora tenha estreado semana passada. Porém a grande diferença de "O Noivo da Minha Melhor Amiga" para "Como Arrasar Um Coração" está simplesmente em que nesse de hoje, as coisas aconteceram de forma tão perfeitinha que não ocorre em romance nenhum, pelo menos acredito eu(um leigo em assuntos de romance ok, mas penso dessa forma então vou continuar o raciocínio), você não vai sentar para uma prova e o amor da sua vida vai lhe entregar uma caneta, então nesse ponto pra mim o filme de hoje pecou ficando extremamente ficcional e apenas servirá para mais um da lista das moças que estão esperando seu príncipe encantado.

Falei demais no primeiro parágrafo mas tudo bem, vamos à história: Um triângulo amoroso bem complicado. Rachel quer deixar de lado sua vida como solteira e tudo isso tem um motivo: ela está caidinha por Dex. O problema desse relacionamento ir adiante é que Dex é noivo de Darcy, a melhor amiga de Rachel. Essa confusão promete colocar em prova a amizade entre Darcy e Rachel, além de expor os segredos de cada uma delas. 


A história até que foi bem colocada, claro altamente cliché pois já vimos isso em pelo menos uns 5 filmes nos últimos anos, o casal principal até teve uma boa química, mas como falei no começo ficou muito fictício o romance, o que acabou não me encantando. O diretor seguiu a linha padrão inovando um pouco para o gênero com a forma que Rachel relembra do seu passado na faculdade, mas nada muito novo. Os atores todos convencem no que foram fazer, inclusive John Krasinski está hilário como o amigo de Rachel e na minha opinião mesmo sendo um papel pequeno é o melhor do filme.


Um dos pontos altos do longa são as trilhas, gostei tanto que irei pesquisar todas para ouvir mais vezes, pois gostei muito e foram todas muito bem colocadas em todos os momentos necessários. 


Em resumo é um bom filme, não me apaixonou, mas gostei. Recomendo ver no DVD daqui a algum tempo, pois agradará mais que no cinema. É isso encerro a semana por aqui agora só na sexta-feira mais filmes. Abraços e obrigados pelos comentários aqui.



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Inverno da Alma

5/21/2011 05:44:00 PM |

Realmente todas as indicações que levaram foram mais do que merecidas, acabei de comprovar assistindo "Inverno da Alma" hoje na sessão do Cine Cult no cinema. Um filme forte e triste, mas belamente interpretado com doçura por Jennifer Lawrence.

A história é assim: Aos 17 anos de idade Ree embarca em uma missão para encontrar seu pai depois que ele usa a casa de sua família como forma de garantir sua liberdade condicional e desaparece sem deixar vestígios. Confrontada com a possibilidade de perder a casa onde mora com seus irmãos pequenos e precisar voltar para a floresta de Ozark, Ree desafia os códigos e a lei do silêncio arriscando sua vida para salvar sua família.


Com uma história que gela do inicio ao fim envolvendo uma família complexa passando por problemas que as drogas podem trazer independentes do vício, a diretora e roteirista Debra Granik consegue nos envolver num filme que embora não seja tão longo, apenas 100 minutos, consegue passar aparentemente 3 horas com o tanto de conteúdo e sofrimento que a pobre menina vive para encontrar seu pai e dar pelo menos o que comer para seus irmãos e sua mãe. Com toda certeza foi muito bem adaptado o conto pela diretora o que lhe valeu também a indicação ao Oscar em roteiro adaptado.


Quanto a atuação, simplesmente perfeita, Jennifer Lawrence consegue ser doce nos momentos que precisa passar com os irmãos, até violenta suficiente para enfrentar os grandes do cartel de drogas, portanto mais que tudo mereceu também ser indicada. John Hawkes também mereceu demais a indicação a ator coadjuvante(claro que não ganharia de Cristian Bale porque o filme "O Vencedor" foi feito para ele como já falei na critica do próprio filme) mas as cenas finais simplesmente ele dá um show de interpretação, perfeito.


Em resumo, um longa perfeito para o gênero de drama, daqueles que devem passar mais aos fins da noite daqui à alguns anos na TV, recomendo aonde tiver passando que vá ao cinema ver ou em breve quando sair em DVD para assistir. Fico por aqui hoje, e agora na segunda verei o filme que ficou faltando da semana passada. Abraços.



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Piratas do Caribe 4 - Navegando em Águas Misteriosas em 3D

5/21/2011 03:06:00 AM |

Bom na minha visão é algo do mesmo, assim assisti "Piratas do Caribe 4 - Navegando em Águas Misteriosas", me senti revendo o primeiro episódio, porém agora com mais efeitos e pagando um pouco mais caro por um 3D totalmente desnecessário.

A história desse é a seguinte: Jack Sparrow (Johnny Depp) se reencontra com uma jovem de seu passado (Penélope Cruz), ele não está certo se é amor − ou se ela é uma cruel artista trapaceira que o está usando para encontrar a mítica Fonte da Juventude. Quando ela o força a entrar a bordo do Queen Anne’s Revenge, o navio do formidável pirata Blackbeard (Ian McShane), Jack se vê em uma aventura inesperada na qual ele não sabe mais a quem temer: Blackbeard ou a mulher de seu passado. 


Justamente o seu passado remete bem ao primeiro longa e seu envolvimento com Angélica. Acho que quiseram tentar dar um novo rumo para o "fracasso"(a maioria dos fãs não gostou do 3°) por isso ao meu ver ficou algo tão simples, mas acaba divertindo, seja pelas boas maquiagens e cenários interessantes, ou até mesmo porque os personagens, em sua maioria já conhecidos do público acabam tendo mais intimidades e vemos mais os personagens do que as atuações em si.


Quanto à direção, como falei acima o diretor não quis ousar nem um milésimo, ficou no básico que já conhece sem tentar nada de novo, colocou os atores lá e falou faça o que vocês já fizeram que está bom demais. Ele sabe que independente de tudo vai ganhar horrores, pois os fãs irão, a minha sessão por exemplo estava lotada e desde cedo já havia vendido mais da metade dos ingressos, então provavelmente veremos mais um recordista de bilheterias.


Quanto ao 3D, totalmente desnecessário, só não perdeu para "Gulliver", porque aquele não teve jeito de ser o pior de todos, mas ainda sim temos uma ou outra profundidade o que se um filme for bem feito no próprio 2D temos a mesma impressão. Então fiquem a vontade para economizar vendo o mesmo filme na versão 2D.


Em resumo, já não era tão fanático pelos demais, esse não me cativou para virar um fã de carteirinha, eu até recomendo, é legal, diverte, mas se estiver na dúvida entre ver esse ou outro filme, dependendo de qual for opte pelo outro. Fico por aqui, amanhã verei um concorrente do Oscar desse ano que não tinha vindo para o interior ainda, depois falo o que achei. Até mais, abraços.





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Todo Mundo Tem Problemas Sexuais

5/18/2011 10:51:00 PM |

Tinha feito uma promessa de não falar mal de filmes nacionais, mas não será possível após ver o lixo que foi a tentativa de passar uma peça para o cinema inclusive colocando as cenas do próprio teatro 2 vezes mais a cena "criada" para o cinema, o que acaba cansando muito.

A história do filme ou da peça ou sei lá do que tentaram colocar na tela grande são 5 histórias separadas: Impotência: mulher apaixonada descobre no bolso do parceiro uma cartela de estimulante sexual, duvidando assim da validade de seu amor. Perversão: casal viveu anos um casamento convencional e por uma circunstância inesperada, não pode mais viver sem outros parceiros na cama. Sedução: farmacêutico precisa seduzir a colega sem perder sua amizade. Desejo: casal se conhece na internet e tem encontros tórridos no escuro, até que uma geladeira lança luz sobre verdades ocultas. Preferências sexuais: homem descobre, mesmo amando e desejando uma mulher, a atração por outro homem. 


O problema maior é que numa peça talvez pela proximidade do ator com a platéia as piadas surtam efeito e faça o público lá presente rir, enquanto na sala que eu estava(a qual não estava tão vazia não) xingou o filme inteiro de tão ruim que ficou a transferência para a tela, cansou mostrar a cena criada, a cena numa peça em tal ano, a cena num teatro em outro ano, a cena com os atores ensaiando. Gente cinema não é isso, me surpreende conseguir liberação de dinheiro de programas de incentivo para passar no circuito comercial.


Em resumo, não gostei de nada, não recomendo, não gaste seu dinheiro com o filme nem em cópias piratas, que não vale a pena nem baixar da internet para ver o quão ruim que é. Fico por aqui, amanhã acho que não conseguirei ir ao cinema, então termino a semana aqui com 1 filme estreado sem ver, mas como semana que vem promete ser de poucas estréias incluo ele nas opiniões. Obrigado mesmo pelos comentários, até mais. Abraços. 


PS: Como já falei não criei o 0 coelhos, mas mereceria muito mais que "Vovó...Zona 3".



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Como Arrasar Um Coração

5/17/2011 10:58:00 PM |

Antes de escrever qualquer coisa sobre o filme, já adianto não estou amando, não vi passarinho verde, não estou  louco, mas se mesmo assim não gostarem do que vou falar e não quiserem ler mais meu blog, sem problemas, apenas estarei sendo sincero comigo hoje. Momento desabafo acabado, vamos lá falar sobre "Como Arrasar um Coração", que na minha opinião apenas definirei como a melhor comédia romântica que já vi na minha vida, e pasmem não é americana, e pasmem mais ainda eu quase não fui assistir devido ao meu preconceito com filmes franceses. Serviu principalmente para extingui-lo agora.

A história nem é algo mirabolante, uma agência de matrimônio às avessas, esse é o tipo de negócio comandado por Alex (Romain Duris) e sua irmã. Os dois são contratados para provocar a separação entre casais apaixonados. A loucura se dá quando um homem muito rico chama os dois irmãos para pôr um fim no casamento da sua filha, mas tem uma pequena exigência: o trabalho tem de ser feito em uma semana. 


Então se eu falei que a história não é algo mirabolante, porque raios é a melhor comédia romântica na sua opinião, deve estar se perguntando você que está lendo. E eu respondo, pela forma que foi conduzido, pelo carisma dos atores, por fazer rir em muitas cenas hilárias, por emocionar(confesso que na cena da "despedida de solteira" da moça eu lacrimejei), por colocar trilhas perfeitas para todos os momentos, inclusive "The Time of My Life" na cena de homenagem ao filme "Dirty Dancing", entre outras coisas que poderia passar a noite enumerando, mas daria muitos spoilers, então paro aqui.


Por mais clichè que seja qualquer filme do gênero, o longa consegue fazer tudo de forma agradável, sem precisar de escatologias ou piadas antigas e cafonas para fazer o público se divertir, e mesmo com um final 100% previsível do que iria acontecer, o diretor Pascal Chaumeil conseguiu fazer de uma forma tão natural que diferente de "Juntos pelo Acaso" que torci para tudo dar errado, dessa vez sai muito feliz de ver algo normal.


Bom em resumo, recomendo para casais, para aqueles que querem se divertir, e claro recomendo até para os que fogem um pouco do açúcar para adoçar a vida vale os 105 minutos do longa. Enfim adorei e vou dar a nota máxima, mesmo que não seja uma obra de arte técnica, mas atingiu tudo que eu acredito necessitar em uma boa comédia romântica. Fico por aqui, mais feliz que nunca por ter visto algo que me agradasse e amanhã tem mais, abraços.



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A Minha Versão do Amor

5/16/2011 11:19:00 PM |

Fico com muito medo quando vou ver filmes que no pôster tem esse monte de festivais que participou, principalmente porque já sei o que esperar. E com "A Minha Versão do Amor" não foi nem um pouco diferente, um filme 100% linear sem nenhum ponto de virada ou inflexão.

A sinopse é a seguinte: Faça um passeio através da fabulosa e comovente história de Barney (Paul Giamatti), contada através de sua visão. Um homem de 65 anos, politicamente incorreto, um alcoólatra, fumante de charutos e amante do hóquei que sempre viveu de forma plena, impulsiva, irascível e destemidamente. Uma reflexão sobre os sucessos de sua vida e suas (numerosas) gafes e fracassos.


Lendo ela até esperava um romance com pitadas cômicas, mas por favor pessoal que produz filmes para festivais e não para o mercado comercial, façam pelo menos 1 ponto de virada, senão ele fica monótono. O longa apenas vai e volta algumas vez para o passado e volta mas sem destoar uma vez sequer da vida retilínea de Barney. Não cheguei a bocejar mas ouvi várias pessoas na sala comentando nossa achei que fosse mais emocionante, eu confesso também esperava mais.


Quanto das atuações, todas muito bem colocadas e principalmente o ponto mais forte da trama, mostrar que ainda a maquiagem tradicional consegue envelhecer os personagens tão bem quanto a digital. Simplesmente foi a única coisa que adorei no filme. Claro além disso aprendi que para não chorar cortando cebola é só colocar ela no freezer, algo altamente útil que foi mostrado só 3 vezes durante os 132 minutos de um filme 100% retilíneo.


Bom como todos viram não gostei, não que seja algo péssimo, é até agradável na forma de um romance, mas sem ter nada que dê uma quebrada no continuísmo ficou extremamente monótono e já sabendo exatamente o que iria acontecer. Não recomendo, mas pelo menos vi no dia mais barato de cinema né. Fico por aqui e amanhã tem mais. Abraços.



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Os Agentes do Destino

5/16/2011 12:07:00 AM |

Sim, o final de um domingo tem salvação, principalmente se você foi como eu ver "Os Agentes do Destino", o qual eu só tenho uma definição SIMPLESMENTE PERFEITO para o que foi proposto. Um bom romance com  ficção em altas doses envolvendo algo que as mentes da maioria das pessoas já pensou alguma vez: "Existe destino para nós?".

A história como o próprio título e o trailer já fez questão de mostrar é a seguinte: Quem controla o destino? Esta é a questão que vai atravessar a vida do político David Norris (Matt Damon). Perto de se eleger senador nos Estados Unidos, ele se apaixona pela dançarina Elise Sellas (Emily Bunt). Quando descobre esse amor e decide vivê-lo, David começa a enfrentar homens misteriosos que querem mantê-los afastados: são os Agentes do Destino. 


Pelo que copiei aí da sinopse já pode ver que é algo intrigante, e simplesmente muito bem encaixada a história, que mesmo sendo uma ficção é conduzida de uma forma tão coerente sem deixar furos que podem ser encarados pela maioria dos espectadores como uma leve agulhada para depois ficarem pensando em suas vidas se em algum momento podem ter sido influenciados pelos agentes ou se apenas estão seguindo o que o presidente, como eles chamam, escreveu para seu caminho.


Junte toda essa questão intrigante, com as magníficas atuações de Matt Damon, Emily Blunt, John Slattery, Anthony Mackie e Terence Stamp, entre outros todos estão perfeitos. O diretor soube muito bem utilizar o conto de Philip K. Dick e transformá-lo em uma história envolvente na qual você já está nervoso e querendo agir junto com o protagonista, pelo menos ocorreu isso comigo em muitas cenas. Isso na minha pequena opinião é fazer cinema, transportar o espectador para as ações do longa, e este filme faz tudo isso de uma forma divertida e ao mesmo tempo emocionando com o romance em doses suficientes de açúcar que existe por trás dele.


Outro ponto bem positivo são as diversas locações do filme que como passam por muitas portas acabam passando por diversos lugares de Nova York, fugindo um pouco dos tradicionais salões fechados e até o galpão onde ocorrem algumas intervenções tem seu charme. Só o visual dos agentes meio década de 30 que poderia ter sido mais atualizado para os agentes de atualmente.


Em resumo é isso, algo extremamente agradável que consegue transformar um simples romance colocando pitadas de ficção em uma aventura emocionante pelo destino de duas pessoas. Com isso fecho o domingo, já iniciando a segunda mais que recomendando o filme para todos. Até poderia dar 10 coelhos para o longa se eles tivessem conseguido focar o que estava escrito nos livrinhos, mas como não conseguiram ficará com 9 mesmo. Encerro por hoje, mas amanhã tem mais e talvez até duas atualizações aqui, aguardem. Abraços.



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As Doze Estrelas

5/14/2011 03:03:00 PM |

Uma palavra que poderia definir "As Doze Estrelas" é interessante. Não que eu seja muito alienado em saber características dos signos do Zodiaco, mas com o tanto que reclamam que o cinema nacional copia o americano, que o pessoal faz apenas cópias de novelas, taí algo diferenciado, um pouco amalucado, mas legal.

A sinopse do longa é a seguinte: Uma viagem pelo inconsciente coletivo a partir da astrologia. Herculano Fontes, renomado astrólogo, é chamado para trabalhar na equipe da próxima novela das oito. Ele tem que entrevistar doze atrizes, cada uma de um signo do Zodíaco, para compor o elenco da badalada novela. Mas, devido a uma visita inesperada, o que parecia bem simples poderá se tornar muito complexo...


Como já falei a história é algo bem diferente dos padrões que vemos por aqui, por isso mesmo a estranheza do público, mas conforme o bom Leonardo Bricio vai seguindo sua história com cada atriz de um signo conseguimos ver boas características que todos já lemos nessas revistas de astrologia ou na parte que cabe do jornal, destaque para Francisca Queiroz como Norma Padrão, representante do signo de Virgem, ri demais porque todas que conheço agem igualzinho. Aliás o trabalho com  os atores está de parabéns, é o melhor do filme, todas as atuações.


O diretor soube mostrar o belo trabalho da produção e da direção de arte mostrando bastante detalhes dos cenários e usando muitas cores para identificar cada signo.


Acho que faltou um pouco de trilha para ficar um pouco mais interessante e talvez focar um pouco mais no humor que aí sim ficaria melhor, não que eu não tenha gostado, mas sairia mais feliz do cinema. O que importa é que enfim o cinema brasileiro vem aumentando idéias diferentes, espero ver mais coisas nacionais assim. Fico por aqui hoje, e amanhã tem mais nessa semana cheia de estréias, abraços.



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Padre em 3D

5/14/2011 12:50:00 AM |

Vamos confessar sobre o filme "Padre" que com toda certeza era um dos que eu mais aguardava nesse ano de 2011. E posso falar ao sair da sala agora, me agradou demais, o 3D está impecável(não tem tantos saltos para fora da tela, mas a profundidade de causar inveja em "Avatar"), não é longo ou seja sem encheção de linguiça(apenas 88 minutos) e a história muito bem contada e com muitas cenas de ação.

A história gira em torno de um lendário padre guerreiro que a partir da última guerra contra os vampiros, agora vivem na obscuridade entre outros habitantes humanos indesejados, empezinhados nas paredes das cidades governadas pela Igreja. Quando sua sobrinha é seqüestrada por um bando de vampiros assassinos, o sacerdote quebra seu juramento sagrado para se aventurar em uma busca obsessiva para encontrá-la antes que ela se torne um deles. Ele é acompanhado nesta cruzada pelo namorado de sua sobrinha, um jovem xerife com dedos ágeis, e uma ex-sacerdote guerreira que possui incríveis habilidades de combate. 


Só de reler a sinopse, já é um caso raro, me dá vontade de ir ver novamente coisas que faço pouquíssimas vezes, pois ela como falei é bem contada nos 88 minutos do filme, não ficam enchendo o longa de coisas desnecessárias que apenas atrapalhariam o desenrolar da história. Claro existem muitas coisas estranhas, afinal estamos falando de um filme de ficção, mas toda a ação envolta não nos deixa tão prontos para reclamar disso.


Quanto a direção, muito parabéns para o diretor Scott Charles Stewart que poderia ter levado o longa para uma outra toada mais obscura e aventureira, mas não optou pela ação, com explosões, muitas lutas e motos futuristas voando baixo pelo deserto. Claro utilizou efeitos Matrix nas boas cenas de luta(os quais já não aguentamos mais ver no cinema), mas ficaram legal. Pontos altos do longa são as cenas em que estão na colméia e a ex-sacerdote ajuda o Padre contra um guardião e a briga final, ambas espetaculares.


Da produção, eu simplesmente falei ou a galera da arte digital está simplesmente perfeita com um visual de deserto futurista, ou alguém me fala onde filmaram, porque ficou com uma fotografia muito bonita, algo inacreditável de existir e ao mesmo tempo passando uma realidade incrível.


Outro ponto muito interessante do longa são as trilhas envolventes para toda ação que ele pede, empolgam nas cenas e fazem nas lutas que você junto com o Padre queira socar o vilão. Cairam muito bem encaixadas em todas as cenas.


Bom é isso, tentei não encher de spoilers o que achei dele, mas simplesmente adorei, recomendo com muita certeza, e valeu o ingresso. Quanto a nota poderia dar 9,5 mas como já falei não tenho meio coelhos, então vai com 9. Fico por aqui hoje, nessa semana que estou mais do que feliz, principalmente porque terei muitas estréias para acompanhar, então aguardem que todo dia terá um novo filme aqui no blog. Abraços e até amanhã.



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Scott Pilgrim Contra o Mundo

5/07/2011 06:22:00 PM |

Vários amigos não acreditavam que veríamos no cinema, mas a parceria junto com o pessoal do Cinecult do Cinemark fez com que trouxéssemos "Scott Pilgrim Contra o Mundo" para Ribeirão, e já temos vários outros que não passaram por aqui em breve. Mas vamos lá falar do filme, sinceramente me senti vendo algo completamente diferente de tudo que pudesse imaginar, uma mistura de várias artes(cinema + quadrinhos + videogames) e incrivelmente toda essa mistura deu certo num longa muito bem feito que pena mesmo não ter sido lançado em grande escala no Brasil.

O filme conta a história de Scott Pilgrim, um jovem que conhece a mulher do seus sonhos, mas que só poderá conquistar seu coração se lutar contra seus sete maléficos ex-namorados. Cada um deles possui um super-poder. Baseado em uma série de histórias em quadrinhos criada por Bryan Lee O´Malley.


Assim como meu amigo traduziu, o longa pode ser resumido em uma aula de edição e finalização para o pessoal que estuda cinema e TV, tudo que é possível usar de efeitos, de forma bem usada foi colocado no filme, usando desde onomatopéias voando características dos quadrinhos até coraçõezinhos também flutuando, mas tudo com função dramática. Tudo isso ponto mais que positivo para a direção bem feita juntamente com a arte proposta para ele.


Quanto as atuações, achei um pouco fracas, principalmente por serem apenas jovens atuando acredito que até seja esse o motivo de não terem distribuído tanto o longa, talvez se tivessem posto alguns rostos mais carimbados com certeza seria um sucesso.


Bom é isso, após um longo período pelo menos vi ele no cinema, recomendo sim, principalmente agora que deve ter saido nas locadoras, mas aqui em Ribeirão Preto continuará durante essa semana sempre às 14:00 horas e nas cidades que possuir Cinemark e queiram ver este ou algum outro filme que não tenha passado, entre em contato com o pessoal do Cinecult pelo Twitter(@cinecult). É isso fico por aqui nessa semana sem estréias praticamente pelo interior e até sexta pessoal, abraços.

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Velozes e Furiosos 5: Operação Rio

5/07/2011 01:57:00 AM |

Simplesmente adoro ser surpreendido no cinema, principalmente quando vou ver algo preparado para ser a pior coisa do mundo e saio feliz a beça. E isso aconteceu comigo em "Velozes e Furiosos 5: Operação Rio", que na minha opinião se não é o melhor filme da franquia ficou beirando bem o primeiro.

A história desse novo episódio da franquia que já virou costume pelos carros tunados é a seguinte: Dom (Vin Diesel) e Brian (Paul Walker) firmaram uma parceria que os obrigou a fugir da polícia constantemente. Escondidos no Rio de Janeiro, eles têm mais uma missão a ser cumprida e, então, ganhar a desejada liberdade. No entanto, nada disso segura a sede de sangue de um empresário corrupto, que deseja vê-los mortos. Nessa luta contra o empresário e em busca de suas liberdades, a dupla enfrenta o competente agente federal Lucas Hobbs (Dwayne "The Rock" Johnson), que está à caça de Dom e Brian com uma única arma: seu instinto, já que está cada vez mais difícil distinguir mocinhos e vilões. 


A história é bacana e o visual do "Rio de Janeiro" (coloco entre aspas mesmo porque teve muito pouco do longa rodado aqui no nosso pais, a maioria foi filmado em Porto Rico) ficou agradável, até dá para se iludir com a magia do cinema de estar ocorrendo tudo o que vimos no filme, mas infelizmente ou felizmente pelo tanto que foi destruído, não foi feito aqui. Mas mesmo assim ponto para o cenário muito bem colocado com as ótimas tomadas em velocidade ficou bem interessante de se ver, além da direção de arte com muito cuidado para parecer realmente o Rio(vemos aqui várias cervejas nacionais sendo tomadas pelos protagonistas, e alguns bares com nomes brasileiros ao fundo).


Uma recomendação, vá ver pela diversão e tente, apenas tente não se ater aos milhões de erros de continuidade, é quase 1 a cada minuto ou seja aproximadamente 134 erros pela duração do filme. Apesar de ser bem longo, ele não chega a cansar, devido a velocidade e as boas piadas que rolam entre os protagonistas e coadjuvantes. Mas convenhamos que o pessoal que faz papel de brasileiros forçam um sotaque muito forte, ficou bacana mas poderiam ter gasto com atores do pais que acho que ficaria melhor, até a Jordana Brewster fala melhor português sem sotaque que muitos que fizeram papel de cariocas.


Quanto a direção acredito que finalmente chegou ao ponto de melhor forma de conduzir a história, parar com frescurites de tunagem e entrar para o lado da ação com planos de assalto, e com isso unindo a forma veloz que a história permite andar, ficou sensacional na mão de Justin Lin. Quanto a produção nem tenho o que falar, simplesmente sensacional, gastos exorbitantes para destruir tudo que vier pela frente e de uma forma muito boa.


Falar das trilhas, é algo fantástico, tudo se encaixou perfeitamente e que nem disse meu amigo, até um funk conseguiu ter uma boa função dramática para o momento na história. E variando desde funk ao melhor som de rock tudo corre na maior velocidade.


Bom é isso, recomendo sim a todos, pois vale a pena, porém se restrinja ao que falei no terceiro parágrafo, senão o filme acabará se tornando chato, pois verá cliches comuns que falam do Brasil, verá erros de continuismo, verá atores com sotaque estranho, então veja pela diversão do cinema de um bom filme de ação, e que venha o 6° longa da franquia. É isso, amanhã tem mais um que finalmente estreou aqui pelo interior, até mais. Abraços.



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Amor?

5/01/2011 10:18:00 PM |

Como todos já sabem não sou um fanático por documentários, ainda mais no formato longa-metragem, então não era de se esperar que eu fosse chegar após a sessão de "Amor?" eufórico, feliz e sorridente.

O longa conta depoimentos de pessoas que sofreram ou causaram algum tipo de violência física durante sua relação conjugal, porém por envolver sempre mais de uma pessoa nos casos, preferiu-se usar atores(por sinal atores realmente bons) para interpretar os depoimentos.

A forma narrativa do documentário achei meio cansativo cada um mostrando o seu ponto, contando seu caso, colocando letreiro grande para apresentar cada personagem(outro erro pra cada personagem uma fonte grande e na hora de aparecer o nome do filme, uma fonte pequena????). Acredito que se misturasse as histórias talvez ficasse mais agradável(inclusive no caso das personagens interpretas por Fabiula Nascimento e Silvia Lourenço foi usado isso e ficou bem mais interessante de se ver), é a minha opinião.

Enfim, documentário é algo que poucos gostam e acredito que o tema também não seja o mais interessante de se assistir, porém a forma das câmeras(uma lateral contra-luz) foi uma das poucas que gostei da forma de abordagem, mas nem por isso será algo que recomendarei. Portanto finalizo aqui essa semana curta(mais uma por sinal) de estréias aqui pelo interior, que chegue logo a época de férias americanas para inundar nossos cinemas com vários filmes. Fico por aqui, até sexta, abraços.

PS: A nota leva em consideração principalmente a forma de abordagem e pelo tema poderia ser algo bem pior, pois acabou não cansando tanto quanto poderia.

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