E chegamos ao fim de mais um ano... e cada ano que passa dizemos que passou mais rápido que o anterior, mas mesmo que muitas distribuidoras não enviassem seus filmes para o interior, esse 2016 foi o ano que mais filmes assisti (nos cinemas sempre), 226 títulos durante os 366 dias do ano! E claro que tivemos alguns longas bons, muitos medianos e até uma alta quantidade de coisas que devia ter fugido da sessão para não ter na memória traumas horrendos de filmes que não mereciam passar em uma sala de cinema, mas como veio, e minha meta é assistir tudo o que passar, acabei vendo.
Nesse ano tivemos tantas perdas de atores, diretores, técnicos, músicos que é capaz de no Oscar termos umas duas horas de programação extra só para as homenagens, mas não vamos nos aprofundar nisso senão o post ficará triste demais, e não é esse meu objetivo de fechamento no ano.
Ao contrário de ter sido o ano que vi mais filmes, esse também foi o ano que dei mais notas baixas, e com isso a média geral ficou em 6,95 que se for um professor ruim não iria aprovar o ano por ficar abaixo de 7! Mas vamos dizer que entre trancos e barrancos sobrevivemos à tudo o que foi mostrado, e de certa maneira o resultado acabou agradando bastante esse Coelho bonzinho que lhes escreve quase que diariamente.
Dizer de cara o melhor longa do ano é uma tarefa bem árdua, pois somente dei nota máxima para 9 longas, e assim sendo vou utilizar eles como base para dizer os que na minha opinião foram os melhores do ano, e claro que teremos muita discórdia, pois alguns o povo odiou:
- "O Regresso", um filmaço que fez agonizarmos no cinema junto com DiCaprio, e que arrebatou diversos prêmios pelo mundo agora, e sendo assim posso dizer que foi um dos melhores.
- Outro que brigou bastante por prêmios e pelo furor que acabou causando com grandes revelações, é fato que outro grande exemplar foi "Spotlight - Segredos Revelados", e ainda digo mais, esse sim é um filme jornalístico de primeira linha.
- "Zootopia" foi sem dúvida a animação do ano, com muita sensibilidade, boa comicidade e agradou desde os pequenos até os mais velhos.
- "Zoom" foi um dos melhores longas nacionais, e mesmo sendo falado em inglês, a temática ficou tão incrível que vale a pena ser revisto mais vezes, e mereceria passar em breve em algum canal aberto para que mais brasileiros conferissem a ótima produção nacional.
- Por mais incrível que pareça, esse ano dei nota máxima para dois longas nacionais, e sendo assim vale a pena também pontuar e recomendar para que assistam "De Onde Eu Te Vejo", que com muita paixão e carisma acabou comovendo e tendo um quê a mais diferenciado do que vemos no nosso cinema brasileiro.
- O melhor terror é disparado de nosso querido diretor James Wan, com sua "Invocação do Mal 2" que fez todo mundo pular das cadeiras novamente, e já abriu brecha para outras continuações do estilo.
- Classificaria "Viva a França" como o melhor longa não falado em inglês nem em português, que com um ar artístico maravilhoso acaba emocionando e cativando de maneira incrível.
- Como melhor volta ao mundo fantástico temos de pontuar claro "Animais Fantásticos e Onde Habitam", que de uma forma mágica acabou encantando e voltando a colocar o cinema mágico bem trabalhado e cheio de glamour, ou seja, brilho nos olhos com toda a tecnologia bem empregada.
- Embora muitos não tenham gostado por ser diferente do livro, a emoção que "Inferno" acabou causando em quem é fã de Dan Brown acabou fazendo valer uma nota máxima no dia, hoje talvez não lhe daria 10, mas pela empolgação do momento é um excelente filme.
Como já pontuei acima, dei nota máxima para dois longas nacionais, e nesse ano até que a quantidade que apareceu por aqui foi bem alta, com 44 títulos que atingiram uma média um pouco menor que a de todos os filmes: 6,39, o que não é algo de todo ruim. Mas claro que tivemos nomes que não temos como recomendar para ninguém, e no caso nacional, o pior com toda certeza foi "O Amor de Catarina", que nem pagando reveria para uma nova avaliação, ou seja, passe bem longe dele e de outros dois filmes "Mate-me Por Favor", e claro, "É Fada", pois a chance de se aterrorizar com qualquer um dos três é alta.
Dentre os estrangeiros também tivemos algumas bombas, o experimental "Jornada ao Oeste" foi o de menor nota, mas também podemos fugir de "Herança de Sangue" e "Deuses do Egito", que pecaram demais em defeitos e não temos como recomendar.
E para fechar a retrospectiva é claro que temos de falar dos longas mais caros, os famosos longas em três dimensões, que muitas vezes ficam só em duas, mas cobram pelas três. E com apenas 35 títulos durante o ano, a maioria claro com animações, a média até que foi bem melhor, ficando em 7,4, o que não significa que tivemos grandiosos efeitos, mas ao menos tivemos histórias interessantes de acompanhar com a tecnologia, e os destaques positivos fora "Zootopia" e "Animais Fantásticos e Onde Habitam", fica para "Procurando Dory" e "X-Men: Apocalipse". E como destaque negativo de uso de tecnologia podemos linchar "Deuses do Egito" e "Caçadores de Emoção - Além do Limite".
Enfim, essa foi a retrospectiva do Coelho, que felizmente teve um ano bem corrido para conferir tudo o que passou nos cinemas, e que espera um 2017 melhor ainda, afina temos muitas promessas de grandes filmes, muitas dúvidas para conferir, mas que com certeza será mais um ano mágico dentro da sala escura. Desde já agradeço sempre as parcerias do UCI Cinemas e da Rádio Difusora FM que sempre nos dão apoio para que conferíssemos mais e mais longas, diversos em pré-estreias lotadas, e até ano que vem, ou melhor, até a próxima quinta com novas estreias. E como sempre, desejo para todos um ano cinematográfico!
Fernando Coelho
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Nesse ano tivemos tantas perdas de atores, diretores, técnicos, músicos que é capaz de no Oscar termos umas duas horas de programação extra só para as homenagens, mas não vamos nos aprofundar nisso senão o post ficará triste demais, e não é esse meu objetivo de fechamento no ano.
Ao contrário de ter sido o ano que vi mais filmes, esse também foi o ano que dei mais notas baixas, e com isso a média geral ficou em 6,95 que se for um professor ruim não iria aprovar o ano por ficar abaixo de 7! Mas vamos dizer que entre trancos e barrancos sobrevivemos à tudo o que foi mostrado, e de certa maneira o resultado acabou agradando bastante esse Coelho bonzinho que lhes escreve quase que diariamente.
Dizer de cara o melhor longa do ano é uma tarefa bem árdua, pois somente dei nota máxima para 9 longas, e assim sendo vou utilizar eles como base para dizer os que na minha opinião foram os melhores do ano, e claro que teremos muita discórdia, pois alguns o povo odiou:
- "O Regresso", um filmaço que fez agonizarmos no cinema junto com DiCaprio, e que arrebatou diversos prêmios pelo mundo agora, e sendo assim posso dizer que foi um dos melhores.
- Outro que brigou bastante por prêmios e pelo furor que acabou causando com grandes revelações, é fato que outro grande exemplar foi "Spotlight - Segredos Revelados", e ainda digo mais, esse sim é um filme jornalístico de primeira linha.
- "Zootopia" foi sem dúvida a animação do ano, com muita sensibilidade, boa comicidade e agradou desde os pequenos até os mais velhos.
- "Zoom" foi um dos melhores longas nacionais, e mesmo sendo falado em inglês, a temática ficou tão incrível que vale a pena ser revisto mais vezes, e mereceria passar em breve em algum canal aberto para que mais brasileiros conferissem a ótima produção nacional.
- Por mais incrível que pareça, esse ano dei nota máxima para dois longas nacionais, e sendo assim vale a pena também pontuar e recomendar para que assistam "De Onde Eu Te Vejo", que com muita paixão e carisma acabou comovendo e tendo um quê a mais diferenciado do que vemos no nosso cinema brasileiro.
- O melhor terror é disparado de nosso querido diretor James Wan, com sua "Invocação do Mal 2" que fez todo mundo pular das cadeiras novamente, e já abriu brecha para outras continuações do estilo.
- Classificaria "Viva a França" como o melhor longa não falado em inglês nem em português, que com um ar artístico maravilhoso acaba emocionando e cativando de maneira incrível.
- Como melhor volta ao mundo fantástico temos de pontuar claro "Animais Fantásticos e Onde Habitam", que de uma forma mágica acabou encantando e voltando a colocar o cinema mágico bem trabalhado e cheio de glamour, ou seja, brilho nos olhos com toda a tecnologia bem empregada.
- Embora muitos não tenham gostado por ser diferente do livro, a emoção que "Inferno" acabou causando em quem é fã de Dan Brown acabou fazendo valer uma nota máxima no dia, hoje talvez não lhe daria 10, mas pela empolgação do momento é um excelente filme.
Como já pontuei acima, dei nota máxima para dois longas nacionais, e nesse ano até que a quantidade que apareceu por aqui foi bem alta, com 44 títulos que atingiram uma média um pouco menor que a de todos os filmes: 6,39, o que não é algo de todo ruim. Mas claro que tivemos nomes que não temos como recomendar para ninguém, e no caso nacional, o pior com toda certeza foi "O Amor de Catarina", que nem pagando reveria para uma nova avaliação, ou seja, passe bem longe dele e de outros dois filmes "Mate-me Por Favor", e claro, "É Fada", pois a chance de se aterrorizar com qualquer um dos três é alta.
Dentre os estrangeiros também tivemos algumas bombas, o experimental "Jornada ao Oeste" foi o de menor nota, mas também podemos fugir de "Herança de Sangue" e "Deuses do Egito", que pecaram demais em defeitos e não temos como recomendar.
E para fechar a retrospectiva é claro que temos de falar dos longas mais caros, os famosos longas em três dimensões, que muitas vezes ficam só em duas, mas cobram pelas três. E com apenas 35 títulos durante o ano, a maioria claro com animações, a média até que foi bem melhor, ficando em 7,4, o que não significa que tivemos grandiosos efeitos, mas ao menos tivemos histórias interessantes de acompanhar com a tecnologia, e os destaques positivos fora "Zootopia" e "Animais Fantásticos e Onde Habitam", fica para "Procurando Dory" e "X-Men: Apocalipse". E como destaque negativo de uso de tecnologia podemos linchar "Deuses do Egito" e "Caçadores de Emoção - Além do Limite".
Enfim, essa foi a retrospectiva do Coelho, que felizmente teve um ano bem corrido para conferir tudo o que passou nos cinemas, e que espera um 2017 melhor ainda, afina temos muitas promessas de grandes filmes, muitas dúvidas para conferir, mas que com certeza será mais um ano mágico dentro da sala escura. Desde já agradeço sempre as parcerias do UCI Cinemas e da Rádio Difusora FM que sempre nos dão apoio para que conferíssemos mais e mais longas, diversos em pré-estreias lotadas, e até ano que vem, ou melhor, até a próxima quinta com novas estreias. E como sempre, desejo para todos um ano cinematográfico!
Fernando Coelho